quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Dona de mim



Sou dona de mim, até onde a liberdade
De ser me permite, não peço permissão,
Meus desejos... vou busca-los.
Vou como fera felina a procura do que é seu.
Se houver de  lutar, que seja uma boa luta.
Se me ferir, não vou chorar escondida
Lambendo minhas feridas entre prantos,
E se perguntam quem sou
Sou apenas uma mulher com a força de uma mulher.
Dores de perdas? Quantas! Mas sufoco meu gemido
Com o grito de quem se faz fera, se faz forte
E se recusa a tremer por medo ou temor
De que outras dores possam acontecer.
Sou dona de mim, sou dona da minha liberdade
E dela faço meu caminho para viver,
Sem medo de viver, buscando minhas conquistas,
Lutando por elas, sentindo na carne o sabor da luta
Sentindo na mente o gosto de ser,
De ser mulher, ser verdade, ser realidade,
Mulher que mesmo estando  acuada
Mostra os dentes como se fosse fera
E as unhas como garras felinas sem medo
Da sorte, por que sou mulher ... sou forte.


Vitória dos Anjos

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