Não quero parecer mundana, nem sensível dama
Quero ser apenas mulher, fora e também na cama
Não quero ser aquela que vê pecado em tudo
Mas quero meu corpo gritando ardente, não mudo
Não quero ser profana, mas beata também não
Não sou mulher inocente que não aprendeu a viver
Sou a entrega da fêmea que geme, que chora e vai
Sem medo sabendo sentir, do momento, o prazer
Não sei ser pudica escondendo vontades por medo
Do que pensam, do que não vêm, ainda assim vão dizer
Não quero ser minha própria juíza me dizendo não
Me deixo seguir, guiar, viver pelas coisas do coração
Não vou amputar meus desejos da alma, nem do corpo
Matando a vontade por apenas vergonha ou pudor
Não sou como aquelas que matam seus tantos desejos
Em sonhos perdidos na hora mais nobre. Na hora do amor
Vivi dos Anjos
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