sábado, 12 de novembro de 2011

Pelas ruas do destino



Tenho andado tão sozinha pelas ruas do destino
Caminhando com a vida toda essa dor sentindo
Tenho andado por veredas sem restos pra deixar
Vou chorando minha historia sem palavras pra falar

Vou cantando com o vento o que não aprendi cantar
E com ele vou seguindo sem saber se vou chegar
Caminhante sem destino cantando versos pro luar
Entre prantos e desencantos que vontade de chorar

Meus sonhos se fizeram brotos numa cruel tempestade
Caíram todos por terra sem terem se feito flor
Assim me ensinaram que a vida também é feita de dor

Pelas ruas do destino,  mesmo sozinha vou seguindo
Brincando com o pensamento de traçar outro caminho
Em que possa viver rindo sem precisar de carinho.

Vivi dos Anjos

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