Eu? As vezes sou criança outras vezes sou mulher,
Posso ser imaginação ou uma verdade qualquer.
Posso ser uma lágrima triste quando a alegria está doente,
Posso ser um olhar perdido na beleza do poente.
Posso ser um sorriso alegre se a tristeza vai embora
Posso ser o pensamento que está pensando agora.
As vezes sou fingimento, outras vezes sou história,
Também posso ser alento no coração de quem chora.
Sou o beijo da chegada ou o adeus da despedida
As vezes eu choro a dor que pra tantos é descabida.
Sou o gorjeio do passarinho que canta solto no tempo
Sou a beleza da flor que se balança com o vento.
Sou a gargalhada da criança que não sabe por que ri
Sou o balde da esperança pelo que vivo e vivi
Sou a essência das essências de tudo que pode existir.
Sou o balsamo da alma curando chagas profundas,
Sou a canção que traz calma para almas moribundas.
Sou a beleza da vida, sou o retrato do além
Do além mar, além pensar, muito além do que muitos
Coitados, nem sonham imaginar.
Alguns já sabem quem sou, outros jamais saberão
Por que talvez nunca entre em seu pobre coração.
Existo em cada pedaço de um universo qualquer,
Canto tristezas e sonhos, canto pranto e alegria
Sou de todos que me querem. Sou a tua ... POESIA.
Vivi dos Anjos
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