sábado, 14 de julho de 2012

Um dia é pouco

Sinto meu corpo flamejar ávido na presença do teu,
Me derramo em gotas ardentes como gritos de desejos,
Súplicas carentes de uma vontade louca e indecente
Que me toma, que me arde, do íntimo até a alma.
Enlouqueço ao te ver me despir com os olhos,
Naquela vontade de animal no cio, de macho que deseja
A fêmea como posse absoluta. Não resisto, me dispo
De todo pudor, de toda inocência e nua me entrego toda
A tudo e a todo os desejos e vontades ardentes.
Sinto meu corpo de fêmea tremer alucinado, 
Minha alma se derrama em gritos e meu corpo
Em gotas carentes que me correm do céu como gotas
De chuva dadivosa ao se dar ao mundo. Vem logo.
Me toma, me possui, não como se fosse tua mulher,
Isso sabes que sou. Mas como tua vadia, tua puta,
Indecente, despudorada, carente de indecências
Loucas, profanas. Me possui com força, com amor
E raiva, faz que dor seja prazer de ser possuída.
Vem meu macho, vem como se fosses um deus
Profanando uma virgem pecadora que toda
Se entrega ao prazer da carne... gozando com a alma
Vem. Toma. Bebe. Possui. E me deixa saciada...
Se em apenas um dia conseguires...


Vitória dos Anjos
14/07/2.012

4 comentários:

  1. Belo e ardente poema. Grata pela visita vivi. Te sigo. Bjss

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  2. Eu é que te agradeço minha querida! Grande bju

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  3. Está tão quente tudo por aqui...rss. Adoro poemas, contos calientes! Parabéns!
    Uma ótima treça-feira para ti!

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  4. Oi Mariste obg, fico feliz que veio. rsrsrsrsr é verdade, aqui meu cantinho é bem ardende. Bjus

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