segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Não sou flor...sou tua fêmea

Não me toque como se eu fosse flor, e você...
Gentil cavalheiro a me prometer a doçura de uma carícia.
Não se faça brisa a me cariciar, me envolver em volteios
Suaves  como se eu fosse uma frágil flor temerosa
De ser beijada por um pássaro. Quer que eu grite
Que sou tua fêmea sedenta? Dadivosa, cheia de vontade
De ser possuída, cavalgada, chupada, arranhada
Como uma vadia,..tua... sem pudor  e sem medos?
Vem, me toma, me possui, te faz meu macho
Que não aguento mais essa vontade de ti,
Te sentir em ardentes desejos dentro de mim,
Sentir o latejar forte a preencher uma fera no cio,
Na gula animalesca de se sentir invadida, possuída,
E com gemidos e uivos te lamber o suor de macho
E te sentir todo, como se tudo, mas tudo mesmo
Fosse um pedaço completo de mim, dentro de mim.
Vem, deita, deixa que te cavalgue, vou me deixar
Invadir, me despudorar, gritar, pular frenética
Até sentir tuas convulsões me encherem,
Tomarem minhas entranhas com leite a ser sorvido
Todo, gota a gota, sem nenhuma perda e depois
Me sentir aturdida, gritando, com o coração aos pulos,
Quero mais, não tira ...quero mais...

Vivi dos Anjos
28/09/2.015




LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...