Teu olhar me desnuda, me excita
Me sinto arder em brasa, fogo ardente,
Que chega, que entra, que fica e não sai.
Teu olhar, guloso, percorre meu corpo,
Para nas curvas, deleita-se entre coxas,
Entre seios. Teu olhar, simplesmente... me come.
Meu corpo já fica carente, em arrepios, grita...
A vontade de ser marcado, possuído, usado,
A vontade fogosa, atrevida, cafajeste e devassa.
De me sentir dadivosa, indecente e tomada de ti.
Teu olhar de pecado, de desejo incontido,
Me molha, me deixa entre desejo e cobiça,
De querer tudo, sentir desde o prazer de estar
Até a explosão do mais ardoroso fulgor,
Aquele que toma a razão, que se grita esquisito,
Por apenas prazer, sem nem saber o que foi dito.
Esse teu olhar de animal no cio, cheio de vem,
Cheio de quero, esse teu jeito de macho,
Que domina, mas sabe pedir, que manda,
Mas também chora na hora de sentir.
Essa tua maneira de me desnudar com olhar,
Me deixa tão em tão profundo transe
Que quando percebo, já estou nua pra te dar...
Tudo que teu olhar me pediu...para o meu prazer...
Vem. Agora sou eu que não posso esperar.