sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A vulva



A vulva, vagarosamente vagueia
Prazeirosamente sobre um gozo
Alucinante, latejante.
E se contrai... se contrai... se contrai...
De prazer... de gozar... gozar... gozar

Vivi dos Anjos

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ainda podemos falar



Na face as marcas do tempo, esse tempo
Que quase não diz nada se não se quer aprender.
Na voz a tradução de um pensar, um pensar
Que nunca diz nada se não se quer mais crescer
Nos ombros as marcas do peso dos anos
Esses mesmos anos que nunca dizem nada
Se não se quer mais viver.
Nas rugas a beleza das tantas histórias
Essas mesmas historias vividas
Entre sorrisos e lágrimas, entre solidão e saudades
Essas mesmas saudades que nos fazem nunca esquecer
Que amores existiram, que amores se foram, partiram,
Essa mesma partida que tanto nos faz sofrer.
Tempo, amores, idas e saudades, histórias de solidão
Que mesmo nos fazendo chorar, fazendo a alma gritar
Ainda podemos falar: Como foi feliz meu coração!

Vivi dos Anjos

domingo, 4 de dezembro de 2011

Parar no tempo é...



Para a eternidade ficam os versos
Uns macios, outros massivos e até nocivos
Brincar de dizer, traduzir o ser ou não ser
Ler em prosas, poesias ou versos é
Ir em voos rasantes ou profundos
Cada vez mais longe no mundo e no tempo
Assim como se aprender fosse brincar de voar
Rir do não ser e simplesmente ser

Parar  no tempo é nunca saber e
O saber está bem ali, logo ali onde não foste
Se tivesses tentado hoje saberias, não tudo
Talvez soubesses que em toda vida sempre haverão os
Amanhãs que te farão chorar o que nem tentaste
Ganha os prêmios, as conquistas, os louvores
E goza o que a vida, por teu esforço, te oferece
Mas se não vês, se não lês... 
Pobre dos teus amanhãs.

Vivi dos Anjos


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