quinta-feira, 26 de abril de 2012

Assim como céu e mar


Beija-me como se fosse o beijo de amanhã
Maior que todos os que me deste até aqui
Que ti darei o amor que ti daria muito além
De qualquer tempo, até além do que vivi

Beija-me como se eu fosse um teu brinquedo
Aquele que nunca cansaste de brincar, de amar
Toma-me como se eu fosse todo aquele tempo
Que brinca contigo, brincando de não passar

Deixa que me acomode dentro do teu pensar
Vou ficar bem quietinha prometo não incomodar
E só vou chegar em teus olhos na hora de ti amar

Deixa que a tua e a minha alma possam se conjugar
Num sentimento mais perfeito que se possa imaginar
Deixa que elas se completem assim como céu e mar.


Ser tua morada


Vem, me toma, entra em meu coração e faz morada
Deixa que ele pulse sempre ao sabor de teu desejo
Assim me farás, de minha alma, doce alma desejada
A solver sofrega dos teus lábios a ternura de teu beijo

Vem, anda, entra em mim, faz cada momento infinito
Deixa que adormeça, como criança, em teus sonhos
E faz-me ser, de teus sonhos, a verdade mais bonita
Que em teu colo me farei ser a amante mais contrita

Vem, entra em mim, sem que eu peça, sem que mande
Entra sem licença, ti apossa, faz-me agora toda, toda tua
Que pra ti estarão, corpo e alma, a tua espera e toda nua

Não ti apresses, mas vem, sem pressa, mas chega logo
Não deixe rastros no caminho para que não saibas voltar
Afinal não é em mim que prometeste por toda vida morar?

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Palavras como pedras

Buscar, lá dentro da alma, palavras que digam
O que, na alma está, entre dores, guardado
Palavras fortes, como punhais, ou como espadas,
Como pedras pontiagudas a serem atiradas

Palavras fortes que ti firam, que te machuquem,
Que te marquem com profundas cicatrizes,
Palavras pesadas como pedras, frias como setas
Que te firam desde tua alma até tuas raízes

Palavras, onde estão elas? As palavras como lança,
Como flechas, dardos ligeiros que te firam a carne
Que se enterrem em tua alma onde só a dor alcança

Palavras pesadas, duras como ferro, frias como aço
Onde etão essas palavras? Que com ódio teu nome chamo?
(Lágrimas) onde estão? Se quando as grito só digo: Te amo.

Vivi dos Anjos

terça-feira, 3 de abril de 2012

Amar, amar e... amar



Hoje quis fazer uma poesia alegre falando de amor
Não desse amor que tantos falam, sem saber
Que falar de amor não é falar, é sentir na alma
A doçura morna de um cálido e divino desfalecer

É ouvir palavras com perfume de encantos e sentir
Um tremor nas mãos como se elas também ouvissem,
Como se elas também sentissem o que diz o coração,
Viver intensamente da mais louca, à mais terna paixão

Amar é sentir o mundo parar nos  sonhos mais lindos
É sentir um doce desmaio que toma do corpo a alma
É sentir aquele fogo ardente que arde e não nos queima
É sentir uma efusiante euforia que deixa o corpo em chama

É assim que amo, tanto que sinto meus olhos brilharem
Sinto até o enebriante sabor dos beijos que ainda não dei
Sinto o corpo pedir, sinto a alma implorar total  entrega,
Amar é como viver em êxtase no mais belo sonho que sonhei.

Vivi dos anjos



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